13 de jan. de 2013

Crescer dói...

Essa semana, o pai de Malú veio trazer ela em casa, depois de uma semana na casa dele e ficamos conversando os três um pouco. Entre uma brincadeira e outra, falávamos sobre a idade em que Malú teria seu primeiro namorado. Ele, pai ciumento e que já aprontou muito e tem uma filha belíssima que é, disse que o combinado seria aos 30 anos. E ela, espertinha que sempre foi, disse que seria aos 16 anos...

Aos 16 anos, eu já a esperava em meu ventre, eu e o pai dela, mal nos falávamos, olhar na cara um do outro então, menos ainda. Não que eu eu deseje isso pra ela. Ela sabe muito bem as circunstancias que ela veio ao mundo e sabe que foi um descuido, mas um descuido muito, muito amado... O que eu estou tentando dizer aqui, é que o meu desejo é que o crescer pra ela, não doa tanto quanto doeu pra mim em algumas vezes...

Podia ter sido mais fácil? Podia sim, mas esse foi o jeito que Deus me ensinou a crescer e eu consegui, consigo até hoje, porque crescer nunca tem fim.

Mas voltando a conversa dos três... Ela falava do futuro dela com uma naturalidade tão grande, eu e o pai dela apenas nos olhamos com aquela cara de: "Deus nos ajude a realizar tudo o que ela almeja pra vida dela!"
Minha filha é uma menina tão especial, que os planos delas são coisas tão simples, ela é uma menina tão consciente da realidade dela, e ficamos eu e Diego, gratos por ter uma filha tão querida e especial. Porque pra mim, crescer doeu em tantos pontos, acredito que pra ele também, não sei, mas pra mim foi um leão matado por dia, nada pra mim veio fácil, nada caiu do céu.

Eu desejo tanto que minha filha não sofra com as maldades do mundo. Eu posso suportar a maldade humana, posso suportar qualquer tipo de traição, qualquer tipo de gente que se empenha em prejudicar o próximo, suporto de verdade, resolvo do meu jeito. Mas e quando for ela? Eu não vou poder interferir, mas também, não quer dizer que não ensine desde nova a se defender das maldades do mundo.
Mas eu espero, de todo meu coração, todo meu coração mesmo e trabalho pra que eu e Diego fiquemos unidos pra manter Malú segura e pronta pra enfrentar as diversidades da vida. E se tem uma coisa que ela sabe é que tudo o que a gente faz, de bom ou ruim tem consequencia. Não sei se estamos no caminho certo, mas a gente tá tentando.

Li esse texto num blog e resolvi compartilhar com vocês....



"Eu já quis ser artista, arquiteta, chef de cozinha, apresentadora de programa de TV, Chiquitita e já quis até mesmo ser um pônei. Estou falando sério.
Quando somos crianças, não há nada impossível. Vivemos num mundo criado por imaginação e desenhos da Disney, onde tudo pode acontecer. Quando somos crianças, nossa vida parece ter um caminho óbvio e repleto de alegrias, sem obstáculos. Afinal, aos 7 anos, obstáculo é ter que guardar os brinquedos depois da bagunça da casa de boneca ou enrolar a mãe pra não comer vagem na hora do almoço. Ou quando o cabelo da Barbie fica pixaim. Esse sim é um drama por qual todas as mocinhas-meninas já passaram.
Aos 7 anos, a gente tem certeza absoluta que vai casar com aquele menino bonito da classe. A gente acha que vai casar e formar família lá pro comecinho dos 20, porque “20 e poucos anos” parece uma idade bem “velha” quando temos 7 anos. Em nossas cabeças infantis, 20 e poucos anos é a idade em que deveriamos já estar casada com o Príncipe Encantado, uma criança pra criar e uma carreira sólida como artista de cinema, bailarina, cantora ou astronauta. Essas carreiras que a gente sonha em ter quando ainda não sabe nem o que é vestibular.
Crescer é uma armadilha. Aquela paixonite que você esquecia em 1 semana, passa a te dar dor de cotovelo durante meses; os relacionamentos ficam mais complicados e você descobre que não é tão fácil seguir carreira de astronauta. Crescer é uma armadilha, mas é também um desafio delicioso e com tantas mudanças que fica até engraçado lembrar do que queriamos ser quando “gente grande” e o que somos agora, que somos gente grande.
E você, o que queria ser quando crescer?"


Bjs,

Manú.

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