30 de set. de 2010

O meu maior presente!!


 

30 de Setembro.

A exatos 6 anos, Deus me deu o maior presente da minha vida, ele me deu Maria Luíza. Confiou a mim o anjo mais especial que ele tinha junto a ela, o mais puro e amável anjo de luz. Dentre tantos outros, ele me deu o seu anjo preferido.
E ela veio como um anjo, de cachinhos dourados, olhinhos verdinhos e o sorriso mais doce do planeta. 6 anos é tanto tempo pra quem ainda tem tão vivo dentro de si aquela imagem de um bebezinho totalmente dependente de você!

Tantas coisas aconteceram também, tanta coisa boa, sim, porque Maria Luíza só me deu coisas boas. Me ensinou tanto e me ensina tanto ainda, ela fez de mim uma pessoa muito melhor, menos egoísta e consciente das minhas responsabilidades. Qualquer coisa de ruim que possa ter acontecido é o mínimo diante de tudo de maravilhoso que a minha pequena estrela me proporciona!!

Desejo a você minha rainha, que Deus continue te abençoando, te enchendo de mais amor, saúde, paz, sorte, muita sorte e que eu possa te dar muitas alegrias e continuar realizando todos os seus sonhos minha vidinha!! Se eu puder te livrar das dores desse mundo eu não medirei esforços pra isso, sei que logo esse mundo todo vai ser seu, mas se eu pudesse, guardava você comigo pra que você nunca sinta as dores de uma injustiça, de uma palavra maldosa, eu vou me esforçar ao máximo pra que você só sinta amor. Porque você se define nessa palavra, eu costumo dizer que você Maria Luíza, é a minha relação amorosa que deu certo.

E penso também que, sorte mesmo é a de Ruan e a minha: Nós somos pais de Maria Luíza!!!

Parabéns meu bebezinho, seja muito feliz, no que depender de mim e de quem te ama, você será e muito!!

"Hoje é o seu dia, que dia mais feliz"

Um beijo da mamãe Borboleta Morena pra sua filha Borboleta Branquela!!!

E um beijo pra todas vocês meninas!!

Manu.

23 de set. de 2010

A primavera de Cecília...

Olá meninas! Como estão vocês?

Chegou a primavera e resolvi por esse texto aqui pra vocês... Quando acordei, dei bom dia a primavera e pedi pra que ela enchesse meu coração de flores para que eu possa perfumar a vida de todas as pessoas que me cercam!

Um beijo

Manu


 

Primavera

Cecília Meireles


A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la. A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.

Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.

Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jeipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, — e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.

Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.

Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.

Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.

Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu. E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.

Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra. Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.

Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.


Texto extraído do livro "Cecília Meireles - Obra em Prosa - Volume 1", Editora Nova Fronteira - Rio de Janeiro, 1998, pág. 366.

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19 de set. de 2010

Carta aberta!

Comecei a falar isso no twitter, mas achei interessante colocar aqui pra todo mundo e pra vocês lerem...

"Gente, sério, dizer que sou uma mãe que "abandona" a filha não,é cruel e nem real, é o máximo da baixeza de um ser humano... ... chamar de humano é ofensa, com os humanos, claro. Esse tipo de comentário não é maldoso, é ridículo, chega a ser engraçado sabe? Eu chamaria de PRECONCEITO no mais alto grau, quem diz que abandono a minha filha por algo, isso é coisa de gente atrasada, q pensa pequeno... que acredita que lugar de mulher é em casa, esquentando a barriga no fogão e cuidando dos seus filhos, enquanto vive dependende... Não, desculpa, eu tive filha cedinho, mas comecei a batalhar pelas minhas coisas mais cedo ainda... Se quisesse depender de migalha e de porcaria, teria casado e seria infeliz, não vou pedir perdão por ter escolhido outro caminho pra mim... não vou pedir desculpa por ter escolhido ser dona da minha vida, opinião, por ter escolhido ser feliz, nada contra quem resolve ser Amélia.. Aplausos pra quem decide isso também... mas daí a me julgar como mãe e como mulher por uma opinião ridícula e atrasada, ai gente, me cansa.. É de se entender porque pessoas assim só costumam se relacionar com mulheres dependentes e acomodadas, não é o meu caso... Se eu acredito em promessas, em sonhos impossiveis? Bem, pelo visto, pouco sabe da minha vida e do que tenho feito, mas acompanha né?"

Bem, continuando...

Eu respeito muito a opinião de cada um sabe? Eu admito qualquer tipo de ofensa, até as mais ridículas e infantis, fazer o que? Cada um joga com as armas que acha que são fortes, tudo uma grande bobagem. Não me incomoda ser chamada do que quer que seja, juro, não me incomoda mesmo, acho até muito divertido, eu também não sou fácil mas quando falo, normalmente tenho razão... Eu tenho muito respeito por mulheres que são mães solteiras e decidem se dedicar exclusivamente a seus filhos, mas não consigo acreditar que ainda existem mulheres que fazem isso e acreditam que não são mais nada no mundo, que nasceram pra sofrer e que tem que viver dependente do pai de seus filhos. Não julgo sabe? Cada um pensa de um jeito, as vezes a pessoa nunca foi incentivada a ser uma pessoa mais independente ter o seu trabalho, ter o seu dinheiro e ter a sua dignidade, vai saber, cada um com a sua história.

Eu respeito a história de todas e no que posso, ajudo, aconselho, não posso exigir de ninguém a coragem que eu tenho. Mas não posso e nem vou admitir que uma meia dúzia de desinformados soltem ao vento absurdos de que eu "abandono" a minha filha pelo que quer que seja, que diga que sou frustrada por ser mãe de Maria Luíza, de Maria Luíza gente, quem não se orgulharia disso? Muito menos que digam que eu critico a criação dos filhos de outra pessoa baseada na criação que tive dos meus pais. Isso é de uma baixeza, de uma falta de dignidade que eu nem sei expressar aqui o tamanho da minha revolta quanto a isso! Se tiver uma coisa na qual eu nunca me meti é na forma de criação dos filhos de outras pessoas, isso é tão feio...

Cada um tem direito de pensar o que quiser da minha vida, que é de ilusões, de mentiras e blá blá blá, eu não perco meu tempo tentando mostrar o contrário sabe? Eu sei bem as coisas boas e ruins que eu vivi e as coisas muito boas que eu tenho vivido e o quanto eu estou feliz com tudo que tem acontecido comigo. Não divulgo? Pois é, eu não preciso sair por aí dizendo o que tem acontecido de bom comigo, tem muita, muita energia ruim pra tentar atrapalhar com seus pensamentos ruins ao meu respeito, o que eu vivo é uma coisa que é só minha. E tudo que eu vivo, todas as coisas que eu tenho feito, eu, as pessoas que me ama, A MINHA FILHA e minha família sabem que eu to me esforçando pra ter e dar a melhor vida possível a minha filha, sem precisar depender de homem. Eu não preciso de um homem pra ser meu provedor de coisas materiais e ser um "pai" pra minha filha. A minha filha tem PAI e eu sei andar, sou nova e posso muito bem correr atrás das coisas pra mim e pra minha filha.

Se eu tive ajuda pra chegar até onde eu estou chegando? Que bom pra mim, que sorte a minha, se não tivesse, certamente teria chegado sozinha, porque eu NÃO TENHO MEDO de nada, eu vou em frente e batalho muito. Eu não espero não ser julgada, pessoas como eu, que não se omitem e não tem medo de ir a luta são julgadas constantemente, isso não me preocupa, sei dos meus valores e sei quem tá comigo. Camila Romano é uma pessoa que está comigo sim, incomode ou não. Nós somos amigas sim. E eu já vi fazerem e criarem muita maldade em relação a nós dias e nossa amizade, tentarem me provar de que Camila de alguma forma me enganou, mas vejam só, tudo está acontecendo e se tem uma pessoa que eu tenho certeza que posso contar nessa vida, além de tantas outras, essa pessoa é Camila, ótima AMIGA, COMPANHEIRA, CONFINDENTE e uma excelente tia pra Maria Luíza. Portanto, chega desse papo velho de dizer o que não sabe e o que não está vendo.

Não me apego em ódio e nem em sentimentos que só fazem mal a mim, pra cada pessoa que me fez mal um tanto a mais de indiferença da minha parte. É uma grande bobagem se achar tão importante a ponto de achar que eu perderia meu precioso tempo falando de quem quer que seja no meu twitter ou em qualquer página de relacionamento minha. O que eu tenho pra falar, eu falo diretamente a pessoa interessada, agora se a pessoa vive procurando cabelo em ovo nas coisas que eu escrevo, o que eu posso fazer? Eu só rezo... Não admito que me julguem enquanto mãe, porque quem me conhece e sabe da minha história sabe todos os esforços que eu faço pra ser a melhor mãe para a minha filha, e para ela, eu sou sim A MELHOR MÃE DO PLANETA! Não percam tanto tempo me julgando e tentando me por pra baixo nesse sentido, eu vou rir.

Portanto, se tem uma opinião ruim a meu respeito, guarde pra si, ninguém e nem eu tem nada com isso. Se não concordam com a minha forma independente de ser, que se dane eu também não me importo com a forma que cada um leva a sua vida. Vivo a minha sem me importar com o que o outro tá fazendo ou falando, acredite, eu sou muito feliz assim. Diferente de você que montou acampamento em minhas coisas pra me agredir de qualquer forma.

Desculpa ao desabafo, tem gente que não merece ler, mas tem gente que merece e muito!


Emanuela.

8 de set. de 2010

Tô correndo, só vim deixar esse texto pra vocês..

Eu não sei jogar moderadamente. Ou aposto todas as fichas ou não aposto nada. Eu posso perder e – melhor ainda – eu SEI perder, mas você nunca vai me ver com medo de te desafiar.

Eu não gosto da chuva fraca, assim como não gosto do sol atrás das nuvens. Eu gosto do que é intenso, do que é severo, do quase insuportável. Se chover, que os raios ensurdeçam e a chuva alague. Se fizer sol... que queime, que derreta, que exploda, que seque tudo. Mas que não deixe só fumaça pairando no ar.

E se você me ver na beira do abismo mais alto, não me peça pra ficar, porque eu vou pular. E eu não quero te encontrar lá embaixo, quero te pegar pelo braço e te puxar em queda livre. Eu não fui feita pra quebrar. Fiz parte de muitas histórias e cada uma delas me deixou um pedaço pra carregar. Meu corpo foi confeccionado de pequenas partes de inúmeros tipos diferentes de materiais, mas, com certeza, nenhum deles é o vidro. E se nisso tudo houver um acidente, que seja grave. E que machuque, arranhe, deixe cicatriz... porque não sentir nada é a definição de frustração.

Se você quiser causar alterações na minha respiração: que me sufoque, que me afogue, me apavore, que me deixe completamente sem ar... mas não me instrua a inspirar e expirar, porque tomar ar só faz sentido se for pra descoordenar e desarrumar o que se pode considerar padrão.

Tenho vinte e poucos anos, mas, se eu quiser, sei começar do zero, assim como aprendi lições que levariam uns oitenta anos pra serem assimiladas. E nenhuma dessas lições, até hoje, me ensinou a gostar do "tanto faz", tampouco do "mais ou menos". Eu só admito a existência do extremo. É preciso abalar isso tudo. Só aceito doses absurdas de desordem... pra que todos os dias normais façam algum sentido.

Porque esse texto, me define!!!!

O beijo,
Manu.